terça-feira, 3 de outubro de 2006

que poeira leve

Antes de tudo acabar ou no meio daquilo que eu não sabia bem o que era eu procurava um livro de Caio Fernando Abreu. Já pensava no passado, naquele amor urbano de antes, no empréstimo do Ovelhas Negras herdado de um terceiro amor, que fora só dela, daquela minha namorada. Um conhecido lançava um livro naquele dia. Pouco antes dela bater no vidro da loja houve um encontro inesperado com aquele colega de trabalho, testemunha de nossa história. Tristeza e a melancolia: já não havia mais razão para a dúvida. Foi nosso último passeio pela cidade e eu nunca imaginara que uma sessão de cinema pudesse ser tão constrangedora ao lado da mulher amada.
Mais tarde, num blog, é que encontrei este depoimento daquele autor:
“gosto de pessoas doces, gosto de situações claras - e por tudo isso ando cada vez mais só”.

Um comentário:

Anônimo disse...

mesmo num post melancólico vale a referência ao nosso blog!!!! ponto pra cris, né???? CADE A NOSSA GRAMA, DR?????? beijos e saudades!