sexta-feira, 29 de junho de 2007

prenda


mudança

Arrombado o cofre descobriu réis inválidos. Mas por ter passado o tempo, olho de boi milionara.

salvar rascunho

há o ão o a e ou não há

risco de guardanapo

desenho de márcio dal rio

[...]

E desabrigando as pétalas-nádegas
De sua bunda-flor:
O miolo de uma rosa, válvula liberadora
De perfumes variáveis
Todos sempre agradáveis
Para o bom degustador.

Dr. Ângelo Monaqueu

bandeira, 3/3

flávio império, 1972c, serigrafia sobre tecido

consolo (3/3)

BENTO 16 CM, O ÚNICO COM CHAPÉU PAPAU
(bar b, 28.06.07, 23:02h)

quinta-feira, 28 de junho de 2007

agreste

salto marcado no ritmo atabalhoado do malabarista em transe no globo da morte dos leões na jaula a mulher degolada uma zabumba e a cabra margarida na boléia de carona

terça-feira, 19 de junho de 2007

estrada

não me busque no que seja.
encontre-me aqui, naquilo que não foi.
sempre.
em sentido diferente,
na mesma direção.
algo como um filé à parmegiana.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

segunda-feira, 11 de junho de 2007

untitled #255

cindy sherman

contaminação

sei, sei não.

quase escuro

miúdo era assim tudo, sem base


e o vento sudoeste cantava na janela


(nenhuma fresta refresca o partir de um sol)

a mesma paisagem do deserto: areia em

movimento

tons de laranja banhavam a velha mobília, resignificando eterno
entardecer.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

prato feito

Aquele luminoso sem luz há tanto tempo: 46. Era número e nome, mas eu estava enjoado.

pânico

Sai correndo, nada vi. Hoje é seis do seis do sete, um ano se passou desde aquele dia da besta. Sai correndo, nada vi. Viver eu vivi tudo desde então, de um quase tudo, mistério. Sai correndo, nada vi. Daí que quando eu acordei, assim meio axfixiado pelo monóxido de carbono, eu me perdi. Sai correndo, nada vi. Esqueci os óculos sobre a mesa, não enxergava direito, eu não podia mesmo ver...

A23

Downloads fazem bem ao ego.

terça-feira, 5 de junho de 2007

sábado, 2 de junho de 2007

gafieira

assim mesmo
nem serena o que mareia
nem merece o que fenece
nem sacana o que sereia
nem areia o que umbigo
sem saber
se
importa
comigo