quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

comentário

O calendário era o mesmo, não pôde resistir. Tampouco duvidar que de uma forma ou outra continuava ali, no futuro do pretérito. Incondicional.

natalício

"Não houve contradição. Apenas fugi sempre às celebrações anunciadas. As outras, ocorridas sem aviso prévio, aceitei filosoficamente. Acho que é a atitude mais sábia."

terça-feira, 25 de novembro de 2008

(da série poesia na rua, 19

14:30/ 24.nov.08 - saga do jacquard, moda íntima no brás)

Olha o pega-pega!
Olha o empurra-purra!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

passagem secreta

Não sabia de nada. Não teria motivo para se aborrecer. O fato é que esteve possessa. Deu com a língua nos dentes. Gozou muito.

De outro modo

Caro, é favor não me perturbar com seus recados pueris. Minha secretária estará à disposição para acompanhá-lo. Entenderei caso desista do empreendimento. Com estima e consideração despeço-me.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

re-forma

Desde que transformou o velho caleidoscópio em luneta o céu lhe pareceu outro. Algum presságio, nenhuma ilusão.
Sonhos distantes visitam-lhe com freqüência, assim com trema e temor.
O mundo colorido do sépia da caneta-tinteiro, assim com bolor e hífen.

domingo, 18 de maio de 2008

the astronauts

angústia

Desafiava o tempo rompendo sementes de tomate entre os dentes pequenos. Despedaçadas uma a uma, em pequenas explosões de prazer, capturadas numa pizza qualquer. Jurara amor eterno outrora; e que o mundo só fazia sentido pelo caleidoscópio dele. Estava sozinha, já não se lembrava mais de nada. Nem tinha fome.

quinta-feira, 20 de março de 2008

perfil

à quilo era meio
... meu gosto todo
aquilo não podia ser

(auto-plágio-combinação, conforme pesquisa interna)

quarta-feira, 12 de março de 2008

De vulgari eloquentia

A realidade é coisa delicada,
de se pegar com a ponta dos dedos.
Um gesto mais brutal, e pronto: o nada.
A qualquer hora pode advir o fim.
O mais terrível de todos os medos.

Mas felizmente, não é bem assim.
Há uma saída - falar, falar muito.
São as palavras que suportam o mundo,
não os ombros. Sem o "porquê", o "sim",

todos os ombros afundam juntos.
Basta uma boca aberta (ou um rabisco
num papel) para salvar o universo.
Portanto, meus amigos, eu insisto:
Falem sem parar . Mesmo sem assunto.

Paulo Henriques Britto, Macau

at(r)abalhoado

simples, velho.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

ledo engodo

à sombra
grande) do salgueiro

ao som
gracioso) da milonga

um baile perfumado

armadilha,
agueiro de lágrimas