sexta-feira, 20 de outubro de 2006

chamada ao telefone

a conversa nesse sanatório geral é cada vez mais aguda e um vive respondendo o outro sem nem ainda ter lido a resposta daquele outro que ainda não leu o um e quando vê a prosa cáotica aparece recheada de poesia, tal qual um rocambole panco que pegou o gosto do berço de plástico do novo fornecedor e o melhor de tudo é que reclamando você ganha uma cesta de produtos só pra você e um cartão de natal durante anos.

Um comentário:

Anônimo disse...

quem me lê / eu te leio / contanto que não me leias / eu não te leio / e naquele enleio / um lero-lero / romântico e panco / como fruta roubada / do mercado / alheio