Ao constatar que venho gastando energia demais com pessoas - ou assuntos - desprezíveis, ocorreu-me a seguinte metáfora ruminessencial: tenho sido uma versão humana do Digitonthophagus Gazella, o Sísifo dos campos.
Diria Hilda Hilst: Não entendeu ? Informe-se.
Para ser menos antipática em minha estréia como colaboradora do blog alheio, vou esclarecer que se trata do famoso besouro rola-bosta. Ainda não entendeu ? Aqui vai uma singela explicação: rola-bosta é um besouro que recolhe excrementos dos grandes mamíferos e passa a vida rolando-os, no formato de bolas, pelos pastos como se fossem tesouros. Neles botam seus ovos e se reproduzem. Ao empurrar a bolota de bosta, eles chegam a ficar em pé: como a bolota é quase sempre maior do que eles mesmos, e muito mais pesada, é algo como se nós empurrássemos um elefante.
Alguém mais se reconheceu ?
5 comentários:
"Quem é essa mulher
Que canta como dobra um sino
Queria cantar por meu menino
Que ele já não pode mais cantar" (Miltinho/Buarque)
hum hum...
como disse sir moacir franco: tudo vira bosta!
já pensou em colocar todos na descarga?
eu me reconheci (aliás, que fedô!).
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