sexta-feira, 20 de abril de 2007

encarnado

Há sangue no algodão do armário do banheiro. Há sangue sobre o lençol branco engomado. Há sangue na sola daquele pé. Há sangue correndo na veia, desde sempre. Há um mar de sangue na Índia, sem motivo aparente. Há quem sangre pelo cu e pela boca. Há um lambari em minha vara, fisgado. Já não há quem dê por isso.

Nenhum comentário: