terça-feira, 21 de agosto de 2007

adúltera

Fingia dormir no colo dela só pra sentir aquele cheiro bom. Ela deixava o nariz dele entrar, a mão por debaixo. Eu sei é que no final eles se devoraram por sobre a bancada de inox da sala ao lado, com a água pingando da torneira e escorrendo pelas coxas. O olhar vigilante dela, a porta entreaberta para o flagra, seu cu em flor quase buceta lubrificada. Juravam ambos, não valerem o que cagavam, conforme o aforismo daquele poeta, Dr. Ângelo Monaqueu.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro senhor HPG, bem sabes de minha aversão pelos meios eletrônicos de comunicação.
Tendo recebido porém, em minha residência, um raro exemplar autografado de Sob a Égide de Eros, do distinto poeta ora citado, e cônscio da demora para fazer-te chegar em mãos, por carta, meus agradecimentos pelo envio do livro, desejo-te aqui felicidades na empreitada de risco de relançamento da obra. Com estima e consideração, despeço-me.