enquanto espelham a imensidão do céu
teus olhos em vai e vem acariciam o particular
de todo e qualquer infinito natural
nesse momento imensas borboletas azuis
minúsculas frutinhas vermelhas
as águas marrons abundantes de chuva
nesse momento o tempo estanca, a fome espera
tuas pálpebras dobradas em lírios brancos
verdes se matizam, mormaço, veredas
mamãe te leva mais um brinco
passado, presente, cristalino, dourado
amarelo, teu nó na guia dela, ora yê, yê ô!
redescobres as plantas, o para que servem, beleza
qual criança, sorri de corpo inteiro
(nós três ridicularizando o futuro)
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