quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

aurora

Hoje eu sei que podem florir cada um daqueles três cavalos azuis. Na indiferença da chuva de confetes e daquelas duas réguas metálicas. No interior dos vários pássaros gigantes que sobrevoam o meu mar de rosas. Hoje eu gostaria de experimentar um daqueles pastéis de vento cuja alegria não se resume ao simples desabrochar do lilás nos seus cabelos. Em cada pataca no bolso cintila o aroma amargo de uma madeira vermelha qual limão maduro. De nada me serve acelerar o velho carro que apodrece de beijos no quintal inundado. Já não há mais branco disponível no armazém da cidade. Meu sonho insiste em nadar numa piscina de bolinhas. Vou na frente de mim mesmo.

Um comentário:

Anônimo disse...

olha, pensando bem, uma piscina de bolinhas coloridas não seria nada mal